sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

PFC Extra - Mural de Fotos: Lanna


Nome: Lanna Hudson
Idade: 19 anos
Cidade Natal: Charrygrove City, Johto
Características: Calma, Sorridente.
Localização atual: Cherrygrove City, na mansão do seu avô.

Pouco sabe-se sobre Lanna, apenas que é uma garota rica, neto do dono da rede de Poké Mart's de Johto. É irmã mais velha de Anne.

Pokémons:
Desconhecidos

Pokémon Frontier Chronicles - 005

Relação e Confiança


Ainda era cedo quando Kevin cruzou a fronteira com a Rota 30. O sol brilhava ao leste enquanto o jovem andava pela rota ao lado de seu Totodile, este observando outros treinadores vencendo pokémons selvagens e fazendo carinho no Pokémon vencedor.

O Totodile olhava para os outros pokémons como se tivesse inveja. No dia anterior ele havia vencido vários pokémons selvagens, mas Kevin não havia lhe dado nem ao menos um simples “Parabéns”.

– Vai ficar triste por isso? – disse Kevin para seu Totodile após perceber o que o Pokémon estava sentindo – Eu estou te treinando para vencer o Jimmy, não para ficar mimado e só vencer lutas com presentinhos.

– Toto...

– Ali tem um lago. Vamos fazer uma parada.

Os dois sentaram-se a beira do lago. Kevin abriu sua mochila retirando dois pacotes de biscoitos, dando um deles para o Totodile que lutava contra o pacote almejando a guloseima.

– Se não comer logo os pokémons selvagens vão roubar...

O pequeno crocodilo grunhiu e esticou as pequenas mãos como se pedissem para o seu treinador, gentilmente, abrisse o pacote.

– A vida não é fácil pequeno. – retrucou Kevin de modo que fizesse o Totodile voltar a tentar abrir o pacote com os dentes.

Mas a ideia veio a mente do pequeno tarde de mais. Uma criatura esférica de cor azulada com uma barriga branca e uma camada preta em espiral saiu do lago batendo em Totodile com sua barriga. A cauda deste Pokémon do lago era ágil e fina fazendo que a cartilagem envolvesse o pacote de biscoitos e tomando das mãos do filhote de crocodilo.

O Totodile não teve outra reação a não ser olhar para Kevin e resmugar enquanto apontava para a criatura que saltitava para o outro lado da clareira na rota ainda segurando o pacote com a cauda.

– Eu te avisei. – foi tudo que Kevin falou.

O pequeno apenas grunhiu algumas coisas enquanto deixava lagrimas escorrerem dos olhos, como se estivesse desabafando seus sentimentos para Kevin.

– Duas coisas: Primeira, a gente se conheceu ontem; segunda, não entendo nada do que você fala.

Totodile achou que estava sendo demasiado maltratado e correu na direção do Pokémon saltitante para recuperar sua comida.

– Ótimo... – murmurou Kevin – Totodile vai nocautear aquele Poliwag para recuperar os biscoitos. Nesse momento eu me desculpo com ele e capturo um novo Pokémon.



Longe da clareira, em um dos locais mais profundos da rota. As arvores eram altas e de copas largas deixando poucos raios de sol entrarem. Totodile usava suas pequenas mãos para afastar as folhas mais baixas que impediam que visse o caminho com clareza. Ainda era possível ver as pegadas do Poliwag saltitante pela lama e folhas secas do chão. O cheiro forte do biscoito também ajudava Totodile a seguir o caminho certo.

Ledybas voavam entre os galhos das arvores em busca de alimento enquanto Spinaraks montavam suas teias para capturar alguma presa. Rattatas, Caterpies e Weedles cruzavam o caminho do Totodile inúmeras vezes, mas aquilo não o assustava. Estava determinado a conseguir seus biscoitos de volta



– Devia ter começado a segui-lo mais cedo... – comentou Kevin tentando achar pegadas frescas do Totodile entre as arvores em busca de seu pokémon.

– Ei cara! – gritou um garoto com um Ledyba no ombro ao avistar Kevin – Você viu um Poliwag saltitante?

– Por acaso ele roubou a comida do seu pokémon também? – indagou Kevin curioso.

– Sim! Você o viu?!

– Sim... Ele roubou os biscoitos do meu totodile.

– Ele pegou as berries do meu Ledyba! Quero dar o troco nele! – reclamou o garoto.

– Que seja... Tenha um bom dia. – termina Kevin continuando a seguir as pegadas do Totodile.

Kevin adentrou a mata fechada procurando seu pokémon. O garoto com o Ledyba o seguiu, achando que poderia encontrar o Poliwag ladrão. Pouco tempo depois, eles avistaram uma clareira no meio da floresta onde havia um lago, provavelmente para viajantes descansarem, mas no momento era possível ver apenas Totodile e Poliwag lutando entre si enquanto vários outros poliwags assistiam aglomerando-se em volta da luta.

O pequeno pokémon girino pulava de um lado para o outro disparando bolhas de sua pequena boca, mas habilmente o Totodile as afastava usando Water Gun, que aprendera no treinamento do dia anterior.

Em um momento critico, Totodile olhou para Poliwag demonstrando fúria. Era o ataque conhecido como Leer, o que deixou Poliwag um tanto quanto amedrontado diminuindo sua força defensiva. Logo em seguida, o pequeno crocodilo corre para atacar o oponente com um forte Scratch, porem o girino saltitante tinha habilidade suficiente para usar um Water Gun que afastou o pequeno Totodile.

– Ledyba! – gritou o garoto que segui Kevin – Aquele é o Poliwag que nos roubou! Ataque agora com Comet Punch!

As seis pequenas patas do pequeno inseto foram envolvida numas luz branca e ele foi ao ataque, socando rapidamente o Poliwag sem que esse esperasse, mas não demorou muito para que os outros Poliwags em volta ficassem descontentes com a injustiça de dois contra um e logo avançaram contra a joaninha.

– Você não devia ter feito nada, garoto. – reclamou Kevin – Totodile, faça o que eu mandar!

Totodile se espantou ao ouvir a voz de Kevin. Ele achou que o treinador não queria mais ver ele e se alegrou ao ver que na verdade, ele estava sendo buscado, por isso, olhou para Kevin sorrindo e piscou como que quisesse dizer “Sim”.

– Leer! – ordenou Kevin e Totodile obedeceu com gosto, lançando novamente um olhar de fúria contra o Poliwag ladrão, que agora estava sozinho.

O pequeno, mesmo com um pouco de medo, tentou atacar novamente usando Water Gun. Kevin rapidamente ordenou que seu pokémon realizasse o mesmo movimento fazendo que os dois se anulassem. O girino, ao ver que seu golpe não surtiria efeito, parou de lançar o jato de água e pulou fazendo o ataque do Totodile passar por baixo. Ao cair de volta no solo, Poliwag virou sua cauda para o inimigo e começou a bater a cauda no rosto do Totodile. Aquele ataque era conhecido como DoubleSlap.

– Morda a cauda dele! – gritou Kevin fazendo o crocodilo se afastar um pouco para ver melhor a cauda balançando no ar e num ataque certeiro ele abocanhou com força. – Finalize com Scratch!

O Totodile obedeceu e usou suas garras para arranhar as costas do oponente que caiu no chão e se levantou com dificuldades. Poliwag olhou atentamente para Totodile, que passou a examinar seu inimigo mais atentamente e teve a impressão de que a espiral da barriga do poliwag estava se mexendo, fazendo Totodile cair de sono.

– Ele sabe o Hypnosis! Nada mal! – comentou o garoto que já havia derrotado um grupo pequeno de poliwags e já havia retornado seu ledyba.

– Sim... Nada mal...

Kevin aproximou-se do Poliwag e o pequeno andava para trás cambaleando. Kevin sacou uma pokéball vazia do seu bolso e atirou contra o pequenino, que não teve forças para revidar e ficou dentro da pokéball, o que fez a captura ser bem sucedida. Kevin pegou a esfera bi-color e a guardou em seu bolso, depois se aproximou de totodile e tirou da mochila um frasco transparente com um liquido ciano. Tirou a tampa e fez o Totodile adormecido beber o conteúdo. Aquilo era conhecido como Awakening, um remédio utilizado para acordar pokémons que foram induzidos a dormir.

– Toto... – grunhiu o Totodile demonstrando que o remédio fez efeito.

– Capturei aquele Poliwag. – contou Kevin.

– Toto...? – indagou Totodile feliz percebendo que deixar Kevin deixou ele seguir Poliwag sozinho já era parte do plano e que Kevin sabia que ele era capaz de vencer o girino. Depois de associar isso em sua mente, o pequeno crocodilo abraçou seu treinador.

– Não fique feliz com isso. Eu nunca confiei em sua força. Sabia que venceria o Poliwag pois eu te treinei para ser um vencedor, e é como continuaremos treinando. – falou Kevin friamente – Agora vamos.

Kevin pegou seu pokémon, agora triste novamente, no colo e saiu da clareira, afim de encontrar novamente a trilha que ligava a entrada e o fim da rota. No caminho, eles desafiaram muitos treinadores pokémons selvagens, o que foi um bom treinamento para Totodile e para Poliwag, que agora já estavam amigos. O treinamento durou até o por do sol, quando Kevin armou uma barraca simples próximo ao rio e se pôs a preparar o jantar para si e seus pokémons enquanto as duas pequenas criaturas apreciavam o sol se pondo sentados a beira do rio.

Escrito por: Killer
Poliwags
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Pokémon Frontier Chronicles - 003

Dinheiro e amor! Surge a pretendente do Kevin!


Ainda era manhã quando Kevin chegou na Rota 29. Os ventos  fortes de New Bark não podiam mais ajudar o garoto a aguentar o grande calor que estava naquela manhã.

– Certo. Hora de treinar. – comentou Kevin enquanto tirava uma das pokéballs de seu bolso pronto para iniciar uma batalha contra um Pidgey qualquer, mas foi interrompido por uma doce voz feminina.

– Ei garoto, não sabe que antes de capturar um Pokémon deve enfraquece-lo? – falou a doce voz de uma garota vestida num vestido rosado de zíper aberto em cima porem usava uma blusa branca por baixo para evitar constrangimentos.


– “Ei garota”, que tal observar melhor a cena antes de falar assim com qualquer outro? – retrucou Kevin fazendo a garota olhar pela pokéball e enxergar um Totodile dentro da mesma.

– Ah, desculpe, não vi que você ia batalhar.

– Certo... Siga seu caminho e não me atrapalhe...

A garota ignora o comando de Kevin e apenas assiste a batalha, que não demorou muito. Kevin mostrava sabedoria nessa área de batalhas fazendo o Pidgey desmaiar em poucos golpes e o Totodile nem ficou cansado. A garota mostrou extrema admiração por ele que continuava seguindo a rota travando outras batalhas contra pokémons selvagens que apareciam. Totodile vencia todos com sucesso.

– Você batalha muito bem. – comentou a garota
.
– Obrigado, mas ninguém pediu sua opinião.

– Não seja rude! Saiba que você é bonitinho, se for gentil pode conseguir uma bela namorada. – retrucou a garota como se tentasse conquistar Kevin.

– Então quando eu me interessar por alguma garota eu tentarei ser gentil.

– Por que está sendo rude comigo?! Deveria ao menos perguntar meu nome!

– Você não perguntou o meu também. O sujo falando do mal lavado.

– Desculpe-me – pediu a garota percebendo seu erro – Qual é o seu nome?

– Não te interessa. – respondeu Kevin continuando seu caminho.

– Me espera! – gritou a garota seguindo-o.

Não demorou muito para que Kevin chegasse ao fim da Rota 29. Aquela não era uma rota muito grande, porém como Kevin parou para almoçar, descansar as pernas, e lutar contra pokémons selvagens, a viagem demorou um pouco. Quando Kevin, seguido pela garota que conhecera, chegou em Cherrygrove o sol ainda estava se pondo.

A cidade era pequena, porem era conhecida pelo mercado local. Era conhecida regionalmente como a cidade onde os treinadores compravam mantimentos, pois a próxima rota era bastante longa e as mochilas precisavam estar cheias.

Logo na entrada da cidade, era possível ver um enorme outdoor giratório com uma imagem de um treinador em frente um balcão com um olhar brilhante enquanto olhava alguns intens. Ao lado da imagem lia-se “Cherrygrove Poké Mart! Tudo o que um iniciante precisa!

Porém uma coisa chamou a atenção de Kevin mais ainda do outdoor. Um velho senhor de shorts de praia e uma camisa com estampa floral estava em pé com um carro ao logo na entrada da cidade.

– Vovô! – gritou a garota correndo e abraçando o velho senhor.

– Seja bem vinda minha netinha. – respondeu o senhor abraçando a garota. – Aquele ali é seu namorado?

– Não senhor, sou apenas um garoto comum que ela seguiu a tarde inteira.

– Ele é um jovem bonito, Anne, devia namorar ele.

– Desculpe-me senhor, mas preciso alugar um quarto no centro Pokémon.

– Garoto – chamou o senhor – Por que não passa a noite em minha humilde casa?

– Se não for incomodo senhor...

– Não será incomodo nenhum. Entre no carro.

Kevin entra no carro sem se importar muito. Em seu pensamento, ele poderia lutar com alguém da família para treinar seu Totodile. Como seria alguém com moradia fixa, seria alguém mais forte que os iniciantes que alugariam um quarto no centro Pokémon.

A viagem de carro até a casa do senhor não foi demorada, mas Kevin percebeu que a “humilde casa” do senhor não era tão humilde assim.

A casa mais parecia uma mansão. Protegendo a casa existiam grandiosos muros protegidos por cercas elétricas de alta voltagem. Ao lado das portas de madeira nobre e muito bem limpas, havia uma caixa de correio embutida na parede feita de ouro maciço.

– Um momento. – comentou Kevin mostrando sua capacidade de percepção – Você é o senhor Hudson? Um dos maiores milionários de Johto?

– Sim, por favor, entre.

Kevin sempre foi pobre. Todo aquele luxo deixa ele estupefato. O jantar foi farto e ele conheceu os pais da garota, que agora sabia que se chamava Anne.

Kevin foi levado por um mordomo até um dos quartos da mansão e pôs-se a despir assim que ele saiu. Entrou no banheiro da suíte e tomou um banho como nunca tinha tomado na vida. Tudo naquela mansão era luxo de mais para Kevin.

Ao sair do banho, Kevin vestiu um short comum para dormir. Arrumou suas coisas na mochila e pôs-se a deitar na cama de casal que havia no quarto. A cama era extremamente confortável e fazia Kevin se sentir em uma nuvem.

Já era tarde na noite, mas Kevin ainda não havia dormido. Olhava ansiosamente para o teto do quarto pensando em como seu primeiro dia havia sido produtivo. Seu Totodile estava em um nível acima dos demais pokémons iniciantes dos treinadores novatos que estavam na cidade. Ele conseguiu desenvolver boas estratégias contra pokémons voadores. Para enfrentar os maiores bastava o Totodile crescer.

Ouviu-se um ranger de porta. Kevin não se assustou, achou que fosse alguém da casa, talvez a Anne, saindo do seu quarto e indo até a cozinha para um lanchinho noturno, mas foi ai que ele viu uma sombra sobre ele.

Ele manteu-se quieto. Sua habilidade de percepção fez ele perceber que não era um ladrão ou assassino. Era apenas uma garota, Anne para ser mais exato.
Ela vestia um baby-doll rosado aberto, cobrindo os seis dela apenas sendo fechado em um único ponto, um laço. Na parte de baixo ela tinha uma lingerie também rosada, que combinava com a veste da parte de cima.

Ela se inclinara um pouco e sussurrou algo no ouvido de Kevin.

– Oi garotão. Como está sua noite?

– Bem, obrigado. Pode voltar ao seu quarto agora. – retrucou Kevin friamente recusando qualquer oferta. Em sua mente, não havia espaço para namoros agora, mas ele tinha que admitir, Anne estava sexy.

– Não pode me rejeitar assim... – sussurrou ela num tom triste e sexy ao mesmo tempo enquanto se deitava na cama ao lado de Kevin apoiando sua cabeça no peito dele.

– Claro que posso. Se um não quer, não tem relacionamento.

– Mas você vai conseguir resistir a uma bela garota deitada ao seu lado?

– Mas não terá nenhuma garota deitada ao meu lado. – falou Kevin levantando-se da cama e indo ao banheiro trancando a porta para que Anne não o seguisse.

Ele estava sendo atraído por Anne. Ele iria cair na tentação. Mas não podia. Tinha que se focar na liga e pensar em como vencer o Jimmy. Precisava montar um pre-plano o mais rápido possível para coloca-lo em pratica e então modificar ao conhecer o time do seu rival.

Kevin pegou duas toalhas que estavam no banheiro e estendeu-as no chão. Aquelas duas toalhas, uma por cima da outra, eram mais confortáveis que as camas que Kevin tivera em sua casa em New Bark.

Os passos de Anne saindo do quarto foram ouvidos por Kevin, mas ainda assim, ele não queria sair do banheiro. Anne poderia voltar mais tarde.

As 6h da manhã do dia seguinte Kevin acordou. Não quis acordar ninguém da casa e saiu da mansão sozinho. Na porta de saída, do lado de fora dos portões, Kevin viu uma garota loira, um pouco mais velha que Anne, saindo de um carro de luxo e analisando a casa.

– Finalmente voltei para casa... – a garota então percebe a presença de Kevin – Namorado da Anne?

– Não senhorita. Apenas fui convidado pelo Senhor Hudson, dono do PokéMart local, para passar uma noite.

– O vovô é muito bondoso...

– Você é prima da Anne?

– Não, sou irmã dela. Meu nome é Lanna, muito prazer.

– Eu sou o Kevin.

– Ai que nome bonito! Espero que a Anne te encontre de novo e que vocês sejam felizes juntos. Te encontro por algum lugar de Johto. Tenha uma boa viagem.

Se dirigiu até uma lanchonete tomou um café da manha com um gostoso café com leite e pão com ovos. Após o café da manhã, Kevin comprou alguns mantimentos no PokéMart local, que era propriedade do Senhor Hudson.

A mochila já tinha tudo o que iria precisar para passar no mínimo duas noites naquela rota que o aguardava. Kevin estava pronto para seguir em frente e assim partiu rumo a rota 30.

Escrito por: Killer

Anne e Lanna
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PFC Extra - Mural de Fotos: Anne


Nome: Anne Hudson
Idade: 15 anos
Cidade Natal: Charrygrove City, Johto
Características: Agitada, Atirada, Um pouco romantica.
Localização atual: Cherrygrove City, na mansão do seu avô.

Anne estava saindo de New Bark quando encontrou Kevin e foi "amor a primeira vista". Ela não consegue se conter e por isso se entregou a Kevin mas este não quis nada por enquanto. É uma garota rica criada pelo avô, dono da rede de Poké Mart's. É irmã mais nova de Lanna.

Pokémons:
Desconhecidos

PFC Extra - Mural de Fotos: Professor Gary Oak


Nome: Gary Oak
Idade: Desconhecida.
Cidade Natal: Pallet Town, Kanto
Características: Inteligente, amigável.
Localização atual: Pallet Town.

Professor Gary é o neto do grande cientista Samuel Oak, assumindo o cargo de líder dos pesquisadores da região após a aposentadoria de seu avô. Com a morte de Samuel, Gary ganhou o posto de entregar os pokémons iniciais para jovens treinadores de Kanto. Hoje é casado com a Doutora Carey, outra grande pesquisadora.

Pokémons:
Nome: Blastoise
Tipo: Water
Primeira aparição: Ainda não apareceu.
Características: Ainda não vistas

Pokémon Frontier Chronicles - 002

Chegando em Kanto!

     A viagem estava perto do fim, um inicio de tarde era visível no céu da costa de Kanto, nas proximidades de Pallet, no lado externo da embarcação se via a sombra de Magikarps e Goldeens na água nadando na mesma direção.

    Ao contrário do que pensara Jimmy não conseguiu aproveitar a viagem, uma vez que estava extremamente enjoado e tonto desde que o navio passou por uma turbulência na altura da fronteira das regiões, na metade do caminho. Para não dizer que não usufruiu do navio, o garoto havia tomado milk-shake na lanchonete do deck central logo após o embarque, o que posteriormente só piorou seu mal estar.

     O menino encontrava-se próximo a proa do navio sentado numa bancada e olhando para seus pés, estava ali por ser o lugar mais vazio que pudera encontrar, sentia-se envergonhado, não costumava passar por essas situações, esperava pelo desembarque, ao seu lado uma sacola suja de resíduos gástricos o deixava com uma aparência deplorável, antes que olhasse para o lado, uma mão encostou seu ombro no lado oposto.

    — Garoto! Estamos lhe procurando a meia hora! — indagou um homem barbudo de uniforme branco, se tratava do capitão do navio.

     — Ah! Desculpe-me essa tontura me distraiu. — falou o garoto encabulado.

     — Meu jovem, eu não vejo uma porcalhada dessas há muito tempo, para sua sorte eu tenho um remédio muito bom. Agora vamos! — impôs o capitão, atropelando suas próprias palavras, fazendo Jimmy engolir o remédio e o puxando em seguida.

    Jimmy correu até a escadaria de embarque, rapidamente um funcionário entregou sua bolsa com seus pertences, de forma que nem pudera olhar seu rosto. A cada degrau que deixava para trás sentia-se mais bem disposto, já em terra firme o garoto se viu curado, só aproveitava a emoção de estar em Kanto.

     — Então essa é Pallet, não vou perder tempo! — sussurrou ofegante.


     Olhou para os lados procurando uma fonte de informação, porém percebeu que literalmente havia sido o último a descer, e todos os tripulantes já deixaram o porto.

    — É cara, navio não é a minha. — pensou alto, rindo de si mesmo. Estava tão preocupado com informação que mal olhara a sua volta, o clima em Pallet era do mais agradável possível.

     No porto da cidade não havia muitas pessoas com quem o jovem pudesse conversar, andando a norte da cidade, se deparou com um lindo jardim público rodeado de comércio. Parou em uma cafeteria, onde almoçou e obteve informações, o laboratório do Prof. Gary era bem próximo, pra se mais exato só era necessário dar a volta por trás do estabelecimento.

    — Bulbassaur me aguarde. — disse o garoto, deixando a local com empolgação.

     Passando pela estreita rua transversal que levava para a margem do laboratório, passavam alguns treinadores com pokébolas nas mãos, o garoto não parava de pensar se o seu escolhido ainda estava a sua espera.

     Ali estava, na frente do que parecia ser o início de uma nova vida, por alguma razão o local estava encharcado do teto ao chão, manchas na de água na tintura branca deixavam o garoto com dúvidas se estava no lugar certo, do lado esquerdo uma mulher tentava secar a faixada com aspirador de pó, era um tanto excêntrica tal situação.

     — Com licença, aqui é o laboratório do Prof. Gary? — Perguntou Jimmy encostando a mão nas costas da moça.

     — Nossa me desculpe, que indelicadeza a minha em não lhe notar. E sim, esse é o Laboratório, tivemos alguns problemas, por isso o professor não está aqui. — respondeu a mulher com um ar dócil, virando-se para o garoto e revelando lindos cabelos loiros na altura dos ombros.

     — Entendo, mas o professor vai demorar? A propósito me chamo Jimmy.

     — Ai ai, que cabeça a minha! Jimmy Letringe, certo? O Gary avisou que você viria, me esqueci completamente, sou a esposa dele Dra. Carey.

     — Como assim? Como ele sabia que eu viria?

     — Sinto muito, ele não especificou, mas acho que você pode encontrá-lo na Route 01, mas por via das dúvidas entre aqui por favor. — sugeriu a Carey abrindo a porta do local.

     — Tudo bem.

   — Aqui está, sua pokédex e cinco pokébolas. — suplicou a mulher dando os utensílios que estavam a cima de uma mesa lateral, era perceptível que o local havia sido enxuto a pouco tempo, pela umidade do chão.

     — Obrigado, mas e o inicial? Eu quero o Bulbassaur!

     — Bem, esse é o problema, sem querer te desanimar, mas não sei ao menos se você terá um inicial.

     — Porquê Doutora? — perguntou o garoto desanimado.

    — Desculpe, mas isso você só saberá indo a Route 01, mas não garanto nada, é só seguir a norte da cidade, não leva mais que 10 minutos.

     O garoto agradeceu o auxílio da Doutora e dirigiu-se a norte, não intendera direito o ocorrido muito menos toda aquela água nos arredores do laboratório. Jimmy estava passando pelo centro de Pallet, onde jaziam residências de classe média alta e uma praça com inúmera crianças brincando.

     Após uma caminhada leve estava na Route 01, onde logo de cara viu um homem de cabelos castanhos que vestia um jaleco cinza, em meio a arbustos segurando um casco marrom de fundo amarelo e uma divisória branca, que parecia querer fugir de seus braços.



     — Agora você não me escapa, já fez muito estrago por hoje seu Squirtle maldito! falou o homem olhando em direção ao casco e retornado o mesmo a pokebola, percebendo a presença do garoto que o olhava, curvou-se a ele.



     — Olá, me chamo Jimmy, você é o Professor Gary?

     — Sim sou eu, muito prazer. É, garoto tenho algo a lhe falar, vou direto ao assunto você foi o ultimo a vim buscar seu pokémon hoje, por isso seu Bulbassaur já foi levado.

    — Cara! Não acredito! Mas pera aí como você sabe que eu queria o Bulbassaur?

    — Seu pai havia ligado pra mim, algumas semanas atrás agendando sua vinda, e me falou sobre sua preferência por esse inicial. Estamos em alta temporada, então só consegui para esta semana dois charmanders, dois Squirtles, e apenas um Bulbassaur que já foi levado, a questão é que desses todos só sobrou um Squirtle.

     — Aquele mesmo que você segurava a pouco, e chamava de maldito. — falou o garoto rindo.

   — Jimmy, eu iria avisá-lo sobre isso agora, eu não costumo falar daquela forma com um pokemon, eu comecei minha jornada com o inicial de água, hoje tenho um colossal Blastoise que considero meu mais forte e amado pokemon. Mas..

     — Mas?

     — ESSA COISINHA AZUL É INDOMÁVEL! NUNCA VI UM SQUIRTLE TÃO TERRÍVEL!

     — Pois eu o quero!

     — Como?? Você tem noção do que esse diabinho fez hoje? Ele" inundou" quatro estabelecimentos em Pallet, incluindo meu laboratório, e fugiu de lá pra perturbar moradores e treinadores que passavam por Pallet. Você tem certeza que o quer?

     — Tenho, me identifiquei com ele só de ver o seu casco.

     — Depois não diga que não o avisei! — disse o professor liberando a aparentemente simpática tartaruguinha que saiu do flash de luz da pokebola.

     Era um momento tenso, o pokemon olhava para Jimmy e Gary sem parar, até que disparou um intenso Water Gun no professor que o impulsionou para trás.

      — Cara, ele tem senso de humor como eu! E que força! Vem cá amiguinho!

     O pokemon olhava para o treinador fixamente, até que se aproximou e fez carinho com a cabeça na altura do joelho do garoto.

     — Não é possível! Você é a primeira pessoa que ele não ataca. Realmente isso é coisa do destino! Meus parabéns garoto! — falou o professor encharcado e contorcendo as pontas do jaleco pra tirar o excesso de água.

     — Carinha vamos ser grades parceiros! — indagou Jimmy olhando para o Squirtle.

     Antes que o garoto retornasse o pokémon, o mesmo danou a soltar Water Gun em sua calça, fazendo parecer que o garoto havia se urinado.

     — AH DANADO! — falou o jovem retornando seu pokemon imediatamente.

     — Ainda gosta dele?

     — Tá brincando? Eu amei ele!

    — Mesmo com essa façanha que ele exerceu sobre suas calças, ainda estou perplexo ele demostro afeto por você de uma forma que jamais imaginaria que ele faria.

     — Vai ver que ele me achou atraente...

     — Não seja tolo, haha. Mas, você pegou os utensílios no laboratório?

     — A Dra. Carey já me deu.

     — Ah que ótimo! Então seguirá daqui meu jovem, sua próxima parada é Viridian! Muita boa sorte nessa sua aventura!

     — Valeu mesmo professor! Muito obrigado por tudo, e vê se enxuga esse jaleco!

     — Digo o mesmo pela calça! MIJÃO!

     Despedindo-se, os dois tomam rumos diferentes. Sem dúvidas esse foi um dia cheio de surpresas, o garoto estava feliz e ansioso pelo o que lhe aguardava, agora com essa nova companhia tudo iria começar.

Escrito por: Larv
Jimmy
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PFC Extra - Mural de Fotos: Professor Elm


Nome: Thomas Elm
Idade: Desconhecida, estima-se que aproximadamente 55 anos.
Cidade Natal: New Bark Town, Johto
Características: Desorganizado, atrapalhado e inteligente.
Localização atual: New Bark Town.

Professor Elm já foi um cientista muito ativo nos velhos tempos. Ele foi aluno do grande Professor Samuel Oak, mas apos a morte do mesmo, Elm ficou um tanto quanto depressivo. Agora que seus dias de gloria terminaram ele apenas orienta seus alunos e assistentes nas pesquisas enquanto assiste desenhos e seriados em sua televisão no laboratório. Ainda assim, ele é quem cuida da distribuição de pokémons iniciais na região de Johto.

Pokémons:
Desconhecidos

PFC Extra - Mural de Fotos: Kevin

Nome: Kevin Gernei
Idade: 15 anos
Cidade Natal: New Bark Town, Johto
Características: Serio e determinado.
Localização atual: Entrada da Rota 29

Kevin tem um passado que a maioria das pessoas desconhece. Ele sempre gostou de ficar mais na dele e seu único amigo é Jimmy. Agora que se separaram, quer mostrar ao amigo que é forte, assim almejando a vitoria na liga Kyoshi.

Pokémons:
Nome: Tododile
Tipo: Water
Primeira aparição: Cap.5 - Relação e Confiança
Nature: Brave
Características: Corajoso, Carente.
Sexo: Macho






Nome: Poliwag
Tipo: Water
Primeira aparição: Cap.5 - Relação e Confiança
Nature: Impish
Características: Agitado.
Sexo: Macho

PFC Extra - Mural de Fotos

Clique na foto de um personagem para ver sua biografia.

Protagonistas

Secundários

Pokémon Frontier Chronicles - 001

Amizade sem fronteiras em rumos distintos!

Já faziam 20 anos desde que Johto e Kanto se unificaram, transformando-se em estados do grande continente de Kyoshi. Não só o governo foi centralizado, mas a Liga Pokémon também, para entrar na mesma ainda são necessárias 8 insígnias, a questão é que se pode escolher entre qual estado desafiará aos Ginásios.

Nessa nova era, nasceram Kevin e Jimmy, dois sonhadores e inseparáveis amigos de infância que cresceram na pacata cidade de New Bark em Johto. Ainda pequenos firmaram um pacto que constava com que aos 15 anos pegariam seu primeiro Pokémon e iniciariam suas jornadas com o intuito de tornarem-se o campeão de Kyoshi, a divergência é que Jimmy viajaria por Kanto, e Kevin por Johto, e se encontrariam e enfrentarian-se na liga.

E assim começa as crônicas da Fronteira.
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     O sol era escaldante em New Bark, Johto andava climaticamente desequilibrada nos últimos meses, um céu límpido quase que sem nuvens abraçava a cidade, nele jazia alguns Pidgeys em fila voando em direção ao leste, provavelmente em direção a Kanto. Numa casa relativamente grande a norte da cidade, um sentimento de começo se proliferava, na janela do térreo podia-se observar a família Letringe tomando o café da manhã, sentados a mesa, se tratavam de uma senhorita de longos cabelos castanhos que vestia um avental branco de meigos bordados rosa, servia bacon para seu marido e seus dois filhos, um homem robusto de ralos cabelos negros e barba bem feita usava uma camisa de tom claro, era famoso em Kyoshi como top coordenador, havia defendido seu titulo por 6 anos. As crianças ali presentes eram uma linda bebê que tinha por volta de dois anos, grandes olhos azuis e cabelos finos, estava sentada numa cadeirinha diferente das dos demais, e um simpático adolescente de penteado salteado que tinha uma coloração castanha clara e olhos iguais de sua irmã, parecia esperar por algo, pois tremia suas pernas de ansiedade.


    — Oba! Bacon! — gritou o garoto com os talheres na mão, na verdade estava mais ansioso do que faminto. 
     — Coma devagar Jimmy, não quero que tenha uma dor de bariiga! Não adianta pressa, o Kevin já está vindo, além do mais ansiedade não é de sua natureza. — retrucou a mulher. 
      — Eu sei mãe! E não quero fazer um estrago no banheiro. — respondeu a mãe com irreverência. 
    — Ainda não acredito que preferiu os Gym aos Contests! Como pode? Você tem como pai o maior coordenador que Kyoshi já viu! — disse o homem com indignação. 
     — George Letringe! Já discutimos sobre isso, não pressione o garoto! Pra que esse assunto agora? — indagou a mulher raivosamente. 
      — De novo isso pai? Já esta mais que decidida essa questão. — perguntou o garoto, respondendo-se em seguida e dando risadinhas.
       — Ainda estou aceitando isso meu filho, você sabe minhas expectativas que você seguisse meus passos. — falou o homem com ar de decepção, esperando que seu filho mudasse de idéia repentinamente. 
       — Ma-mã-mã! — Gemeu a pequena menina pedindo colo a mãe. 
    — Estão vendo? Agitaram a Mary — disse a Senhorita, botando sua filha no colo com tristeza e segurando Mary em seu colo. 
       — AIAI! Cadê o Kevin?! — indagou Jimmy, mudando de assunto. 
      — Não acredito que meu menino vai sair da minha vista. — comentou a mulher, silenciando Jimmy que ficou avermelhado e soltou um leve suspiro.
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     Andando de baixo do sol de rachar que se prolongava pela manhã na região, estavam Kevin e sua mãe Lily, caminhando do sul em direção a casa dos Letringe, já estavam próximos, o garoto carregava uma mochila e estava com uma feição insegura, estava cabisbaixo, apesar de estar feliz, pois costumava demonstrar o oposto do que sentia, por sua vez a senhora Gerney tentava introduzir o garoto em seus braços. 
     Após alguns minutos de caminhada, estava de frente a porta dos Lestrige, com uma leve batida a porta logo foi aberta rapidamente por Jimmy. 
     — E aí Kevin! Olá senhora Gerney! — disse Jimmy, cumprimentando os visitantes. 
     — É hoje Jimmy. — falou o menino sorrindo pela primeira vez no dia, ainda que levemente.
     — Vem tomar café com a gente cara! — convida Jimmy.
     — Claro. — responde Kevin sem graça entrando na casa e deixando as senhoras na porta.
     — Senhora Lentringe... — inicia a senhora Gerney.
     — Me chame de Katy. — interrompeu Katy Lentringe, com intenção de deixar a conversa mais informal.
    — Oh, claro... Katy... Eu quero agradecer a hospitalidade de vocês com o meu filho. Desde que o pai dele, meu marido, morreu em um acidente de trabalho, tem sido difícil pra ele. A amizade do seu filho é uma das poucas coisas que deixam ele feliz.
     — Não precisa agradecer Lilyan. A amizade entre esses dois enche essa casa de alegria. A hospitalidade era o mínimo que poderíamos oferecer.
    — De qualquer forma, eu agradeço muito. — por um instante Lilyan olha para seu filho, Kevin, chamando-o para perto.
     — O que foi mãe? — indagou o garoto preocupado.
     — Você já vai seguir viagem ao sair daqui certo...?
     — Sim mãe...
     — Eu só queria... Só queria me despedir de você filho...
     — Eu entendo mãe... — diz Kevin quanto abraça sua mãe.
    Não é possível descrever a tristeza e a felicidade que estavam dentro de Lilyan naquele momento. Era naquele dia que seu filho deixaria de ser uma criança e enfrentaria os perigos do mundo longe de sua proteção. Ela tinha certeza que ele se tornaria um grande treinador assim como seu pai foi um dia. Ao liberar o jovem de seus braços, senhora Gerney deixou cair algumas lagrimas no chão mas disfarçou para não preocupar Kevin.
     — Tchau querido...
     — Tchau mãe...
   Com essas ultimas palavras, os dois se despediram. Lilyan virou-se enquanto Kevin fechava a porta segurando fortemente suas lagrimas quando é surpreendido por um grito:
     — Por que fez isso Mary?! — gritou Jimmy com imensa ira.
    — Ba-bacon legal! — balbuciou Mary pegando mais um pedaço de bacon e jogando no rosto de seu irmão.
     — A cena combina com você, Jimmy. — comentou Kevin deixando um riso escapar pelo canto da boca.
     — Ah! Você só ri por que não levou uma “Baconada” na cara!
     — Eu concordo... — argumentou o senhor Lestring.
     — Mary, nada de Bacon na sua família. Só no Jimmy tá? — brincou Kevin.
     — Sim “sinhô”! — respondeu a pequenina planejando jogar mais comida na cara do irmão.
    — Você já comeu, Kevin? — perguntou a senhora Lestringe mostrando a caixa de leite fresco e uma frigideira.
     — Er... Sim... Eu comi antes de vir...
    — Ótimo! Eu também já terminei aqui! — disse Jimmy animado limpando o bacon de seu rosto com a toalha da mesa. — Podemos ir ao laboratório!
     — Não se esqueça de sua mochila, Jimmy! Seja mais organizado e siga o exemplo do Kevin!
     — Tá mãe! Mas de qualquer forma não vou ver o exemplo do Kevin por um bom tempo...
     — Como assim?! — surpreendeu-se senhor Lestringe.
    — Eu e o Kevin vamos pegar as insígnias em diferentes estados! Vamos ficar o mais forte que pudermos e nos encontraremos na final da liga!
   — Que proposta interessante filho. Tenho certeza que se surpreenderam um com o outro quando se encontrarem novamente.
     — Sei disso senhora.
     — Kevin, vou manter segredo sobre meus pokémons, por isso vou pegar meu Pokémon inicial em Kanto com o Professor Gary!
     — Certo. Eu pegarei o meu ainda hoje com o Prof. Elm.
   — Ainda acho que aquele Elm está muito velho pra continuar trabalhando... — comentou George Lestringe.
     — Então vamos seguir em nossas jornadas!
     — Sim!
    Juntos, todos saem da casa ao norte da cidade. Na porta da casa, uma dolorosa despedida aconteceu entre os dois amigos. Jimmy estava tão ansioso quanto triste em sair em viagem longe de seu amigo. Kevin sentia a mesma coisa, porém agora previa que seria uma jornada solitária. Kevin não tinha capacidade de criar amigos, totalmente oposto de Jimmy, porem no jardim de infância da escola, Jimmy foi o único corajoso o bastante para tentar falar com Kevin e assim teve inicio essa grande amizade.
    De acordo com os pensamentos de Kevin, Jimmy faria um novo amigo a cada cidade ou rota que visitaria. Ao contrario de Kevin, desde pequeno Jimmy teve facilidade em se comunicar com as pessoas, sendo o único, além da senhora Gerney, que Kevin falou algo que não fosse ofensivo.
    — Acho que é a hora do adeus parceiro... — comentou Jimmy deixando cair varias lagrimas de seus olhos.
     — Sim... Trabalharei duro para te derrotar...
     — Vai ter que treinar o dobro! Não vai me derrotar tão fácil!
     — Creio que será ao contrario. — disse Kevin tentando ser descontraído.
     — Agora tenho que ir... o navio parte daqui a alguns minutos.
     — Tchau amigo...
    Com um abraço de verdadeiros amigos, os dois se despedem daquele local deixando para tras todo um passado feliz. De agora em diante, aquela cidade seria gravada nas memorias de cada um como o inicio de uma nova, devastadora e saudável rivalidade.
   Kevin anda lentamente em direção ao laboratório do professor Elm. Embora fosse velho, Elm não abandonava seu cargo antes de morrer. Ele adorava estudar cada vez mais a fundo os ovos de pokémons e gostava de ver mais ainda os jovens treinadores, as quais ele entregava os seus primeiros pokémons, crescerem e se tornarem alguém no mundo.
    — Alguém ai? — pergunta Kevin dando algumas batidas na porta do laboratório perto da saída da cidade.
     — Entre meu filho, a porta está aberta. — respondeu a rouca voz do professor Elm, nesses tempos, muito idoso.
     — Desculpe-me em incomodar. Eu queria pegar meu Pokémon inicial... — disse Kevin entrando no laboratório.
     Ali estava o professor Elm, sentado em frente a televisão vendo desenhos animados. Seus membros eram magros e seu rosto já estava marcado pelos longos anos que estivera ali no laboratório e seus grisalhos cabelos ralos salpicavam no todo de sua cabeça.
     — Sinta-se a vontade meu jovem! Não é nenhum incomodo! As pokéballs estão sobre aquela bancada.
     — Obrigado professor. Eu quero o Totodile.
     — Sim! É uma ótima escolha! Seu pai tinha um majestoso Feraligatr!
     — O senhor... conheceu meu pai...?
     — Oh desculpe, eu apenas conheci de relance quando entreguei o Totodile dele. Bem, pode pegar a pokéball mais a direita? Minhas pernas estão doendo e eu não quero perder nenhuma cena da minha serie de desenhos!
     — Sim senhor. — obedeceu Kevin pegando a pokéball dita e guardando-a em seu bolso.
     Saindo do laboratório com seu novo Pokémon, Kevin foi até a rota 29, que seria o primeiro local que Kevin deveria atravessar.
     — Eu serei o melhor da Liga Kyoshi, Jimmy... — sussurrou o jovem entre os majestosos carvalhos que estavam ali brilhando sob a luz do sol matinal.
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     — Aqui está a passagem filho. — disse a senhora Lestringe entregando a passagem de navio em direção a Pallet Town para Jimmy. Nesses novos tempos, a cidade de New Barck já estava mais avançada, agora contando com um pequeno comercio local e também com um porto.
     — Obrigado mãe! Tchau pai, tchau mãe, tchau Mary. — despediu-se Jimmy pegando sua passagem e entrando no navio.
     A viagem não demoraria muito mais que 3 horas. Ele teria que aproveitar tudo que o luxoso navio de pequeno porte poderia oferecer, mas assim que o navio partiu, Jimmy correu o convés onde sentiu o vendo passar entre seus cabelos e acariciar seu rosto e bem baixinho ele falou:
     — Eu serei o melhor da Liga Kyoshi, Kevin... —
Escrito por: Killer & Larv
Kevin & Jimmy

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